O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) divulgou nesta quinta-feira, 27, a lista dos “cabeças” do Congresso Nacional de 2024. Como de costume, a instituição selecionou os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso Nacional. Fazem parte da lista, 69 deputados federais e 31 senadores. No Senado, o Pará está representado na lista pelos senadores Zequinha Marinho (Podemos).
Pela definição do Diap, os “cabeças” são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais. Entre os atributos que caracterizam protagonismo no processo legislativo, a instituição destaca a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações no processo de tomada de decisão.
O senador Zequinha Marinho, por exemplo, é vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a bancada mais forte do Congresso Nacional. Presidente do Podemos no Pará, ele é o único senador da sigla partidária presente na lista do Diap. Seu papel na tramitação do projeto (PL 2903/2023) para definição do Marco Temporal para definição de terras indígenas foi fundamental para a aprovação da matéria.
Logo no começo do seu mandato no Senado, Zequinha foi o relator do projeto (PL 1106/2020) que determina a inclusão automática na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) para consumidores de baixa renda. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 24,9 milhões de famílias estão aptas a participar do programa que garante descontos de até 65% na conta de energia elétrica. Somente no Pará, 718 mil consumidores podem receber o benefício da TSEE.
Apesar dos dois senadores paraenses na lista dos mais influentes, a Região Norte é a única que não tem nenhum deputado entre os “Cabeças” do Congresso Nacional 2024.
A lista dos parlamentares mais influentes é divulgada pelo Diap desde 1994. Atualmente, está em sua 31ª edição. Além dos 100 “cabeças”, a publicação destaca os 50 parlamentares em “ascensão”. Do total, 45 são deputados e cinco senadores.
Foto: Rafa Otero – Liderança do Podemos no Senado