A atuação do Podemos no Senado garantiu a retomada do auxílio emergencial para mais de 32 milhões de brasileiros que sofrem com a crise financeira e sanitária do coronavírus. A matéria foi aprovada nesta quinta-feira (4) e agora será analisada pela Câmara.
“O brasileiro continua lutando contra a pandemia e precisa de ajuda para pagar as contas. Por isso, nós do Podemos, votamos sim pela continuidade do auxílio emergencial para garantir essa ajuda a milhares de brasileiros”, defendeu o senador Lasier Martins (RS).
O senador Flávio Arns (RS) destacou a importância do auxílio para início da retomada econômica, mas adverte que outras medidas precisam ser implementadas em conjunto.
“O auxílio emergencial é uma bandeira prioritária, acompanhada de outras políticas públicas. Os brasileiros precisam ser assistidos. Ao mesmo tempo, é essencial a vacinação. A sociedade está unida e mobilizada pela imunização. O auxílio emergencial e a vacinação contribuem para a recuperação econômica e o desenvolvimento do nosso país”, apontou o senador.
Teto de gastos
A PEC aprovada permite que o auxílio emergencial seja financiado com créditos extraordinários, que estão fora do teto de gastos.
Na avaliação do senador Oriovisto Guimarães (PR), a aprovação da matéria mostra aos investidores e ao mercado que o Brasil está se comprometendo com a meta fiscal.
“A matéria ainda não resolve todos os problemas do país, mas já demonstra um cuidado com as contas públicas e com todos os brasileiros que estão temporariamente desamparados”, pondera o senador.
A proposta aprovada não detalha valores, duração ou condições para o novo auxílio emergencial, mas o custo total para retomada do programa será de R$ 44 bilhões.