O PODEMOS se orgulha de ser um partido que não é esquerda, que não é direita. Não é a favor de A nem de B. É favor apenas do povo e do Brasil. Com três pilares ideológicos – democracia direta, participação popular e transparência -, o partido é independente em relação ao governo. E isso ficou comprovado na votação da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), dia12, quanto à admissibilidade da denúncia contra o presidente da República, quando o partido votou favorável à investigação pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Esse voto, fruto da decisão tomada democraticamente pela Executiva do partido, pode até ter surpreendido alguns, como se verificou diante do amplo destaque na mídia nacional – foi a única legenda que substituiu um integrante para votar a favor da investigação -, mostrou que PODEMOS não pauta seu apoio ou oposição condicionado a cargos.
Para a presidente nacional do partido, deputada federal Renata Abreu, a independência é importante para construir um novo Brasil: “Nós não somos situação nem oposição, até porque muitas coisas boas o governo propôs e propõe. Nossa independência nos permite isso, ou seja, apoiar pautas que sejam boas para o país. Acho inadmissível negociar questão por troca de emenda parlamentar ou cargo. A independência nos permite dividir com a população qual a melhor decisão em cada momento”.
O senador Alvaro Dias (PR), presidenciável pelo PODEMOS, diz que seria um desrespeito com os brasileiros lançar um partido cuja tendência política não fosse a independência. “Se precisamos passar o Brasil a limpo e construir um novo amanhã, com a participação direta dos brasileiros, não podemos ser esquerda ou direita”.