O deputado federal Igor Timo, do Podemos Minas Gerais, trabalhou duro na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar os golpes aplicados pela empresa 123 Milhas e pedir punição dos sócios, após a empresa lesar quase 1 milhão de brasileiros que compraram pacotes de viagens, mas que foram surpreendidos com a notícia das suspensões da venda e da emissão de novas passagens da linha promocional da 123.
Na conclusão dos trabalhos da CPI foi pedido o indiciamento de 45 pessoas responsáveis direta e indiretamente pelo crime que pode ser associado ao da pirâmide financeira. Além disso, foram apresentados quatro projetos de lei: (PL 4931/2023; PL 4932/2023; PL 4933/2023; PL 4934/2023) com ênfase ao combate à corrupção, propondo alteração no Código Penal para que novos golpes como o praticado pela 123 Milhas, não ocorra mais.
Entre as atuações do deputado que foram decisivas para a conclusão do relatório da CPI, está o pedido feito por ele ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), para que o órgão suspendesse o pedido de recuperação judicial que a empresa havia solicitado.
Na opinião de Igor Timo, a empresa não precisava de tal benefício, uma vez que a instituição havia gasto cerca de R$ 4 bilhões com publicidade.
De acordo com o parlamentar, a situação chamou mais a atenção quando descobriu que a empresa, à época contratada para fazer o marketing da agência de viagens, era do pai de um dos sócios da 123. Além disso, Igor concluiu que se tratava de um grande golpe financeiro no mercado quando a empresa deixou de comparecer em algumas audiências.
“Foi uma confissão de culpa evidente e que não poderíamos deixar a empresa dar tamanho golpe e lesar quase um milhão de pessoas. Eu sempre trabalhei pelo povo, para proteger e defender os direitos da nossa população. Por este motivo, não medi esforços nesta Comissão, para garantir que fizéssemos um trabalho efetivo para ressarcir todos os lesados”, concluiu o parlamentar mineiro.
Recomendações da CPI
A CPI também apresentou várias recomendações e encaminhamentos para os principais órgãos de controle administrativo e combate à corrupção, incluindo o Ministério Público Federal, Banco Central do Brasil, Polícia Federal, Receita Federal, Conselho de Defesa da Atividade Econômica (Cade) e a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon). Esta iniciativa irá permitir que essas instituições continuem investigando e tomando medidas contra os responsáveis por esquemas de pirâmides financeiras.
Fonte: ASCOM – Deputado federal Igor Timo
Foto: Sérgio Lima – Liderança do Podemos