A mulher, ainda em segundo plano. Até quando?

Recentemente, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, órgão ligado do Ministério do Trabalho) divulgou que o número de vagas de trabalho formal para as mulheres caiu mais de 11 mil no primeiro semestre deste ano, enquanto que para os homens houve criação de novos postos de trabalho. A discrepância ocorre porque a maior parte dos novos empregos gerados veio da agropecuária, onde predomina a força de trabalho masculina. É verdade que o salário inicial (de contratação) das trabalhadoras cresceu mais (4,25%) do que o dos trabalhadores (3,2%), mas, mesmo assim, ele continua 10% inferior.
Quase simultaneamente, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou um relatório – Panorama Mundial Social e de Emprego 2017 – mostrando que o índice de desemprego no Brasil é maior entre mulheres (6,2%) do que entre os homens (5,5%). O documento releva ainda que o trabalho que as mulheres que conseguem encontrar é, geralmente, de pior qualidade comparado ao que os homens conseguem encontrar.
Esses dados se somam à diferença de carga de trabalho total. No ano passado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um relatório informando que a diferença de carga de trabalho total entre homens e mulheres havia aumentado na última década. Enquanto em 2005 elas trabalhavam 6,9 horas a mais por semana do que os homens, em 2015 essa diferença cresceu para 7,5 horas! O curioso é que, neste período, o tempo dispendido pelas mulheres com afazeres domésticos até diminuiu – de 26,9 horas para 24,4 horas –, possivelmente pelo maior acesso a eletrodomésticos. Mas, nas atividades profissionais, elas continuaram trabalhando mais de 35 horas por semana, em média.
O Brasil já dispõe de um considerável arsenal de leis que garantem vários direitos à mulher trabalhadora, como licença-maternidade; estabilidade no emprego durante a gravidez etc. Também estamos vendo avanços na luta contra uma das grandes chagas sociais do Brasil – a violência doméstica. Ela ainda atormenta milhares de brasileiras, mas é cada vez mais denunciada e combatida. Nós estamos fazendo nossa parte.  Em junho, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei que apresentei e que torna obrigatório o registro, pelos profissionais de saúde, no prontuário de atendimento médico, de indícios de violência contra a mulher, para fins de apuração da infração penal, prevenção e estatística.
O que precisamos, agora, é lutar por uma mudança de mentalidade em relação à mulher no âmbito do trabalho. Temos que promover uma verdadeira revolução cultural – nas empresas, nos lares, nas escolas – em favor da igualdade de gênero. A mulher brasileira há muito já mostrou o seu valor; é preciso, agora, que este seja reconhecido pela sociedade. O universo do trabalho é, talvez, o mais resistente bastião do machismo.
Como afirmou a secretária especial de Direitos Humanos, Flávia Piovesan, “a implementação do direito de igualdade é tarefa fundamental a qualquer projeto democrático, já que em última análise a democracia significa a igualdade no exercício dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais. A busca democrática requer fundamentalmente o exercício em igualdade de condições de direitos elementares”.

Curta nossa página no Facebook e
fique por dentro das novidades do PODEMOS

Facebook

Você pode nos acompanhar de pertinho.
Siga agora o PODEMOS no Instagram.

Instagram

Quer ficar por dentro de todos os nossos vídeos?
Inscreva-se agora em nosso YouTube.

YouTube

Assine agora o PODEMOS no WhatsApp
e receba em tempo real todas nossas
atualizações no seu smartphone.

WhatsApp

Siga-nos no Twitter e acompanhe de perto
nossos posicionamentos.
Juntos PODEMOS.

Twitter

Receba o nosso informativo e fique por dentro

Assine para receber nossas novidades em tempo real.

Escaneie e fale com a gente pelo whatsapp

POR E-MAIL

Juntos e informados
podemos mudar o Brasil!

Receba o nosso informativo e fique por dentro

Assine para receber nossas novidades em tempo real.

Juntos e informados
podemos mudar o Brasil!

POR E-MAIL

Receba o nosso informativo e fique por dentro

Assine para receber nossas novidades em tempo real.

Juntos e informados
podemos mudar o Brasil!

POR E-MAIL POR WHATSAPP

Curta nossa pagina no Facebook e fique por dentro das novidades do PODEMOS.

Facebook

Quer ficar por dentro de todos os nossos vídeos, inscreva-se agora na nossa plataforma no YouTube

YouTube

Assine agora o PODEMOS no WhatsApp e receba em tempo real todas nossas atualizações no seu smartphone.

WhatsApp

Você pode nos acompanhar de pertinho. Siga agora o PODEMOS no Instagram.

Instagram

Siga-nos no Twitter e acompanhe de perto nossos posicionamentos. Juntos PODEMOS.

Twitter

QUEM SOMOS

História
Estatuto
Lideranças
Pelo Brasil
Fundação

ACREDITAMOS

+ Transparência
+ Participação
+ Democracia
Seja Filiado

ACOMPANHE

Notícias
Artigos
Informes
Resoluções
Revista Câmara

ELEIÇÕES

2024
2020
2018
Candidaturas
Downloads

ATENDIMENTO

(11) 91339-5577
Envie um E-mail juntos@podemos.org.br


#JuntosPodemos