O deputado federal Léo Moraes (RO) foi aclamado por consenso o novo líder do Podemos na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (11). O parlamentar, que sucede o deputado José Nelto (GO) na liderança, vai comandar a bancada do partido durante todo o ano de 2020.
“Agradeço a confiança da presidente Renata Abreu e dos meus colegas. Será um grande desafio. Vamos dar sequência ao trabalho de protagonismo do Podemos na Câmara”, assegura o novo líder.
Conforme informações da própria Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Léo Moraes é o parlamentar mais jovem entre todos os líderes partidários com representação no Congresso Nacional.
Sobre a relação do Podemos com o Governo Federal, o deputado confirma que o partido manterá posição de independência.
“O Podemos atua com responsabilidade com o Brasil. Nossa prioridade é a população brasileira. Vamos manter essa independência para apoiar ou criticar o governo”, adianta o deputado.
Léo Moraes lembra que o Podemos vem ampliando sua bancada no Congresso Nacional, já é a segunda maior no Senado – e que esse crescimento se deve à atuação do partido, que difere dos partidos tradicionais.
“Temos pautas que são bandeiras próprias do partido, são causas que defendemos. Não ficamos nesse debate de direita ou esquerda, optamos pelas causas, como é o caso do fim do foro privilegiado, a prisão em segunda instância e o fim dos privilégios”, reforça Léo Moraes.
Formado em Direito, Léo Moraes foi eleito vereador em Porto Velho (RO), em 2012. Dois anos depois, em 2014, chegou à Assembleia Legislativa para exercer o mandato de deputado estadual. Disputou a prefeitura de Porto Velho, em 2016, e foi eleito deputado federal, em 2018, com mais de 69 mil votos.
Autor de 35 projetos de lei na Câmara dos Deputados, Léo Moraes é também autor do requerimento que cria a CPI da Aneel. Na CCJ, foi relator da PEC que torna o crime de estupro imprescritível no Brasil.
Em 2019, foi premiado como o melhor parlamentar das regiões Norte e Nordeste, de acordo com o site Ranking dos Políticos, e se destaca no Parlamento como o deputado do Norte do país que mais economizou recursos públicos.