O Hospital de Clínicas da Unicamp adquiriu seis carros de emergência para atendimento de casos que necessitem de agilidade em situações complicadas. O valor do investimento foi de R$ 100 mil e os equipamentos foram adquiridos com recursos de emenda parlamentar do deputado federal Dr. Sinval Malheiros (Podemos-SP). O equipamento móvel é, na verdade, um armário que contém os medicamentos e aparatos utilizados por médicos e enfermeiros em atendimentos de urgência, principalmente em casos de parada cardíaca ou que envolvam ação rápida dos profissionais. Os novos carrinhos fazem parte do processo de padronização que será implantando nas enfermarias adultas do HC.
Para a enfermeira Eliete B. B. Zeferino, os novos carrinhos agilizam o atendimento de emergência. “Partindo do princípio que todo o material necessário para realizar os procedimentos estará à beira do leito do paciente, médicos e enfermeiros terão mais facilidade e diligência em prestar o atendimento que envolva essas ocorrências”, explica a assistente técnica de Gestão do Cuidado.
Os carrinhos estão alocados nas unidades de internação adulto, das especialidades de Ortopedia, Cirurgia e Retaguarda. Além de transportarem medicamentos, o carrinho possui estrutura especial para deslocamento de desfribilador para atender ao paciente sem que seja necessário deslocá-lo para unidade de Pronto Atendimento. Os equipamentos transportam também, laringoscópio e cateteres das veias centrais que é utilizado conforme necessidade de cada enfermaria a qual o carrinho foi destinado.
Para o médico e deputado Dr. Sinval Malheiros, o HC da Unicamp é uma estrutura de referência para todo o País. “Nascido de uma ousada empreitada do fundador da universidade, Zeferino Vaz, que queria um hospital de renome na Unicamp, o HC é hoje, o elo mais visível da cadeia de relações da Unicamp com a sociedade”, avalia.
Para Malheiros, os números do HC são impressionantes: em três décadas, atendeu cerca de seis milhões de habitantes de todo país, realizou quase 6500 transplantes e atinge neste ano, a marca de 450 mil cirurgias. “Nesse período, passaram pelo hospital mais de 15 mil alunos de graduação de medicina, enfermagem, farmácia e fonoaudiologia”, enfatizou Malheiros, que também é professor da Faculdade de Medicina de Catanduva.