A CPI da Pandemia ouviu nesta terça-feira (11) o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. O senador Eduardo Girão (CE) no início dos seus questionamentos perguntou ao presidente da Anvisa se houve retardo na análise das vacinas Astrazeneca e Coronavac e a possibilidade de quebra de patentes das vacinas, considerando a dificuldade que o Brasil está tendo para adquirir novas doses de imunizantes.
“O processo de análise técnica e aprovação de vacina segue um protocolo reconhecido internacionalmente. A Anvisa faz isso de forma técnica. Considerando esse referido protocolo, pode-se dizer que houve retardo na análise das vacinas AstraZeneca e CoronaVac? E eu já emendo com a pergunta: ou o senhor considera que houve atraso na entrada dos pedidos pelas farmacêuticas para aprovação das referidas vacinas?”, perguntou.
Em resposta ao senador, Barra Torres garantiu que “não houve atraso das empresas e nem da Anvisa” e destacou que a agência foi recordista mundial na questão do uso emergencial da CoronaVac e da AstraZeneca.”
Girão também questionou o presidente acerca da autorização de medicamentos contra a Covid e se existe algum lobby farmacêutico ou até mesmo de políticos atuando contra ou a favor de determinados medicamentos.
“O senhor poderia citar algumas empresas ou eventuais Parlamentares que fazem ou que fizeram esse lobby? É por conta desse lobby que o tratamento imediato ou precoce é tão combatido aqui no Brasil, já que é um procedimento antigo de médicos?”, questionou Girão.
Presidente Barra Torres respondeu: “São 410 mil mortos. Essa é a maior pressão que a Anvisa sofre. Só que, evidentemente, essa questão foi politizada muito cedo e permanece politizada.”
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Fonte: ASCOM – Senador Eduardo Girão.