O deputado Bacelar (Podemos-BA) usou a tribuna da Câmara, nesta terça-feira (22), para questionar se o vice-prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins ( PMDB), suplente de deputado, irá ou não assumir a vaga de Antonio Imbassahy (PSDB), que retornou à função de ministro da Secretaria de Governo. Pela legislação, o prazo para posse do suplente é de 60 dias.
O parlamentar lembrou que essa é a segunda vez que o cargo fica vazio por tanto tempo. A primeira foi no início do ano, quando Imbassahy assumiu o ministério. O suplente deixou para entregar a carta de desistência no ultimo dia do prazo, assumindo Marcos Medrado (Podemos). No início de agosto, Medrado foi afastado da suplência para que Imbassahy reassumisse e votasse a favor de Temer na denúncia de corrupção contra o presidente. Com a saída de Medrado, voltou a ser contado o prazo de 60 dias para que o suplente se manifeste. “Colbert vai anunciar a decisão aos 45 minutos do segundo tempo, novamente? A bancada baiana não pode sair perdendo. O impedimento da posse de Marcos Medrado é uma falta de respeito com os baianos”, protestou Bacelar.
O deputado Bacelar sugeriu que, em caso de desistência dos suplentes, os titulares deveriam reassumir os mandatos definitivamente, ou houvesse uma redução na bancada. “Eu não quero imaginar que seja uma perseguição política a um deputado do nosso partido, mas a representação da Bahia não pode ficar 60 dias incompleta e, se ficar, significa que temos deputados demais. Então, que seja reduzido o número de parlamentares”, sentenciou.