Em uma audiência longa e acalorada na Câmara, o deputado Bacelar (Podemos/BA) confrontou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, no dia 11 de novembro. O responsável pelo MEC voltou a reafirmar que as universidades públicas são locais de plantações de maconha e produção de drogas. Para Bacelar, Weintraub não é digno do cargo que ocupa. “Em vez de defender nossos alunos e universidades, o senhor ministro os acusa sem provas” disparou.
O líder do Podemos na Bahia, autor de um dos requerimentos de convocação, foi além, disse que, seguindo a mesma linha de raciocínio do ministro, de “domínio do fato” no caso das universidades – ele poderia afirmar que Bolsonaro tem responsabilidade nas drogas do avião da FAB. “Ou o presidente, ou o gabinete institucional. Porque é um espaço muito menor, ministro, do que um campus de uma universidade. Tinham muito menos pessoas nesse avião do que 50 mil alunos de uma instituição de ensino”, declarou.
Indignado, Bacelar perguntou a Weintraub quais medidas o MEC adotou ao tomar conhecimento da suposta produção de drogas nas universidades, mas o parlamentar baiano não obteve retorno. O ministro se esquivou e encerrou a participação na comissão sem responder à pergunta do parlamentar baiano. “Que providências legais o senhor tomou contra o suposto envolvimento de estudantes ou funcionários de universidades com a produção de maconha, drogas sintéticas ou substâncias proibidas?”