A bancada do Podemos na Câmara votou favoravelmente e garantiu o retorno do pagamento do auxílio emergencial a mais de 32 milhões de brasileiros que sofrem com efeitos das crises sanitária e financeira causadas pela pandemia do coronavírus. A matéria foi aprovada nesta quinta-feira (11).
O líder do Podemos na Câmara, deputado federal Igor Timo (MG), comemora a aprovação da medida que irá amparar milhares de brasileiros.
“O auxílio emergencial é fundamental para socorrer os milhares de brasileiros. São pais e mães de famílias que precisam levar o sustento para casa, por isso, votei a favor do retorno do benefício. Esta medida vai ajuda-los a pagarem suas contas, ter o que comer”, defende o parlamentar.
Para o deputado federal Léo Moraes (RO) o auxílio desempenhou em 2020 importante papel ao ajudar os brasileiros e ao movimentar a economia dos comércios de todo o país.
“Com ele a nossa economia girou mesmo diante de um cenário caótico. O fim do Auxílio levou milhões de brasileiros para o cenário da fome. A grande parte conseguia comprar os mantimentos com a ajuda do Auxílio. E nada mais justo que devolvermos à população um pouco daquilo que é tanto arrecadado através dos impostos”, explica Léo Moraes.
Roberto de Lucena (SP) analisa que ao longo da discussão temas importantes para o país, como: respeito ao teto de gastos, à regra de ouro e o auxílio para milhares de brasileiros foram assegurados. Entretanto, o parlamentar defende que outras medidas também precisam ser aprovadas para que o país reequilibre as contas.
“Agora é continuar trabalhando pela recuperação econômica do país, capacitação técnica da população, geração de emprego e renda, redução da carga tributária, entre outras medidas”, aponta o deputado.
A PEC aprovada permite que o auxílio emergencial seja financiado com créditos extraordinários, que estão fora do teto de gastos. No texto não são detalhados os valores, duração ou condições para os novos pagamentos, mas o custo total para retomada do programa será de R$ 44 bilhões. De acordo com informações do governo, os valores das parcelas a serem pagas nos próximos 4 meses poderão variar entre R$ 175 a R$ 375.