O senador Alvaro Dias lançou nesta quinta-feira (07), sua pré-candidatura à Presidência da República, em Curitiba, seu reduto eleitoral, onde recebeu 77% dos votos na última eleição para o Senado.
Ele afirmou que busca no Estado uma unidade suprapartidária, que seja exemplo para o País. “Buscamos demonstrar que o Paraná supera divergências em torno de um pacto nacional, com união de todas as pessoas de bem, excluindo aqueles que jogam no time do quanto pior melhor, para refundarmos da República”.
O evento suprapartidário reuniu prefeitos de mais de 300 municípios, vereadores e deputados de diversos partidos, além de ex-governantes, empresários e representantes de classe e movimentos políticos.
“O Paraná tem uma oportunidade única de resgatar na política o lugar que merece. Apesar do nosso tamanho e importância, somos um Estado tímido na política e na representação – e, com essa candidatura à Presidência, isso tende a mudar”, afirmou Marcos Lumacoski, presidente do Movimento pró-Paraná.
Entre os apoiadores de Dias, estava também o Instituto Democracia e Liberdade (IDL), presidido por Edson Ramon, movimento suprapartidário que advoga por “democracia, economia de mercado, livre iniciativa, legitimidade do lucro e da propriedade privada e liberdade de imprensa”. “Há uma chance expressiva com a candidatura do Alvaro. Temos que trabalhar para que sua votação expressiva se reflita no País”, disse Ramon.
Alvaro Dias preparado para comandar a Nação
O senador Alvaro Dias tem representado o Senado de forma digna e exemplifica o bom uso dos recursos públicos. Abriu mão do auxílio-moradia concedido aos parlamentares, economizando R$ 66 mil por ano ou R$ 528 mil durante todo mandato de oito anos. Como parlamentar, também renunciou ao direito de receber a verba indenizatória de R$ 15 mil mensais, o que só em 2017 representou uma economia de R$ 180 mil. Também recusou R$ 30,4 mil por mês – há mais de 20 anos – que seria a aposentadoria de ex-governador a que teria direito. No ano passado, a renúncia passou de R$ 365 mil. Em 2017, o total de recursos economizados por Álvaro Dias foi de R$ 706 mil.
É o autor da PEC 333/2017, que limita o foro privilegiado. “O texto restringe o foro, em caso de crime comum, apenas ao presidente e vice-presidente da República, e aos do STF, Câmara e Senado. Outras autoridades – como juízes, deputados e senadores – seriam julgados em primeira instância. Para o senador, a prerrogativa de foro é um ‘privilégio odioso’ para o caso de crime comum como peculato, corrupção passiva ou homicídio. Alvaro Dias nunca teve seu nome envolvido nos escândalos da Lava Jato.
Com esse perfil enquadra-se como o melhor pré-candidato para o atual momento de crise que país atravessa.