Porto Velho, capital de Rondônia, enfrenta desafios únicos e prementes no que diz respeito à segurança pública, desafios estes que demandam ações imediatas e tangíveis. Destacamos um fato alarmante: Porto Velho é a única capital do Brasil que ainda não possui uma Guarda Civil Municipal. A ausência dessa importante força de segurança resulta em lacunas significativas na proteção dos cidadãos, dos bens públicos e na manutenção da ordem pública.
“Onde se cria uma guarda civil armada, a gente consegue diminuir delitos e contravenções e aumentar a sensação de segurança”, declarou Moraes ao Radar nesta segunda-feira. “Já estamos na fase de estudo para se Deus quiser conseguirmos captar recursos e fazer um concurso o quanto antes”, complementou o prefeito, que apresentou um projeto de criação da GCM quando foi vereador da capital, em 2013. A citação é da revista Veja.
A criação da Guarda Civil Municipal de Porto Velho não é apenas uma necessidade; é uma medida estratégica que se insere em um ramo essencial da administração pública. Entre os principais objetivos desta força, incluem-se a segurança patrimonial, através de um monitoramento ostensivo que busca preservar nossos edifícios e instalações públicas; a prestação de suplementação à segurança em escolas e hospitais, garantindo um ambiente seguro para nossas crianças, jovens, e cidadãos mais vulneráveis; além do combate efetivo às ações criminosas de furtos e roubos que tanto afligem nossa comunidade.
Os ganhos potenciais da introdução de uma Guarda Municipal são inestimáveis. Sua atuação, em apoio às forças estaduais e federais, será vital no combate ao tráfico de drogas que, infelizmente, ancora boa parte da violência que nos rodeia. Este reforço não só confere mais poder operacional às estratégias de segurança existentes, mas também alivia a carga sobre as forças estaduais, permitindo foco em investigações mais complexas.
Ainda mais preocupantes, no entanto, são os altos índices de feminicídio registrados na capital. Este quadro exige respostas firmes e eficazes. Movimentos de terrorismo social perpetrados por facções criminosas evidenciam a presença de um domínio que impacta drasticamente o senso de segurança em diversas áreas da cidade. Portanto, a necessidade de uma resposta ativa e robusta, por meio da Guarda Municipal, é inquestionável. A guarda atuará, em conjunto com a Polícia Militar de Rondônia e Polícia Federal, nas regiões ocupadas pelo tráfico de drogas, estabelecendo presença dissuasória e impondo ordem, abrindo caminho para a revitalização do tecido social ferido por tais atos.
É claro que a criação da Guarda Civil Municipal exigirá um esforço concertado por parte do governo municipal de Porto Velho. É um projeto ambicioso que demanda compromisso orçamentário e administrativo, e que está previsto para ser iniciado no próximo ano de 2025. O projeto abrange a elaboração de uma carreira sólida e bem-estruturada na forma de criação da guarda, incluindo treinamentos rigorosos e abertura de concurso público, assegurando que somente os mais qualificados ingressarão nas fileiras dessa força essencial.
Portanto, a criação da Guarda Civil Municipal responde à demanda emanada da sociedade, compreendendo que a segurança é um direito fundamental de todo cidadão portovelhense e que a criação da Guarda Municipal será um pilar inalienável nesta disputa por uma cidade mais justa, segura e humanizada.
A decisão pela criação da Guarda Civil Municipal não pode ser mais adiada. Devemos, juntos, liderar este chamado por mudança e assegurar que Porto Velho avança, com coragem e determinação, rumo a um futuro mais seguro e promissor.
Foto: Superintendência de Comunicação Municipal