O novo coronavírus (Sars-CoV-2), que causa a Covid-19, chegou efetivamente ao Brasil no mês de março. A pandemia mundial atingiu dezenas de países, em cinco continentes, exceto na Antártica. Entretanto, ter casos de coronavírus não quer dizer que toda a população será infectada, ou que todos os infectados terão casos graves da doença.
Para entender a agressividade do vírus em cada nação, é preciso olhar o status de transmissão do Sars-CoV-2, que varia de país para país.
De acordo com o Ministério da Saúde, já chegou ao Brasil a transmissão comunitária (ou sustentada), que é aquela quando não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre pessoas que não viajaram ou tiveram contato com quem esteve no exterior.
Existe também a transmissão local, que são os casos de pessoas que se infectaram com Covid-19, mas não estiveram em nenhum país com registro da doença. Essas pessoas foram infectadas através do contato com outro paciente infectado, que trouxe o vírus de fora do país.
A velocidade de propagação do novo coronavírus no Brasil repete o padrão dos países que mais sofrem com o avanço da covid-19, o que deixou o Brasil em situação de alerta e perigo.
O deputado federal José Nelto (Podemos/GO) acredita que neste momento não cabe debate ideológico, mas sim a união de forças e propósitos para combater a disseminação do vírus no Brasil.
“Esse não é momento para demagogia. Vou doar 50% do meu salário de abril e maio para colaborar com um hospital de Goiânia. Neste momento, a classe política precisa dar a grande contribuição. É melhor entregar agora os anéis, para não perder os dedos”, afirma Nelto.
Diante do avanço da crise gerada pela pandemia do coronavírus , a estimativa de crescimento do Brasil regrediu. A previsão do PIB caiu de 2,1% para 0,02%, quase zero. Contudo, o Senado da República aprovou por unanimidade o decreto de Bolsonaro que declara estado de calamidade pública no país.
O Executivo poderá gastar mais do que o previsto em seu orçamento. Também tem autorização para desobedecer às metas fiscais estabelecidas para 2020 desde que os recursos sejam usados para custear as medidas de combate à pandemia.
“Essa medida foi extremamente coerente e bem pensada. O mais importante é que haja recursos para a saúde. Sem vida, sem saúde, não existe País que possa, posteriormente à crise do novo coronavírus, se reestabelecer, ter mão de obra para as vagas de emprego, para fazer girar novamente a economia. A família brasileira precisa ser resguardada e protegida, para que depois todas as situações voltem ao normal”, disse.