O líder do Podemos no Senado Alvaro Dias (PR) e o líder na Câmara dos Deputados Léo Moraes (RO) reiteram apoio à medida de declaração de estado de calamidade pública. Desde o ano 2000, esta é a primeira vez que o Brasil será submetido a este tipo de classificação.
“Nós (parlamentares) não poderíamos nos furtar desta aprovação e de atender nossa pátria e servir nosso povo. É uma medida necessária “, pontua Léo Moraes.
Já o senador Alvaro Dias reconhece que a aprovação foi importante e que merecerá atenção dos parlamentares e dos brasileiros para que os valores liberados sejam de fato utilizados corretamente.
“Estaremos vigilantes para que a mitigação das regras de responsabilidade fiscal não seja utilizada de maneira desvirtuada, mas sim no estrito atendimento à calamidade e às consequências daí advindas”, reforça Alvaro Dias.
O reconhecimento do estado de calamidade pública até dezembro de 2020 permite que o Governo Federal aumente os gastos no combate ao coronavírus. A medida foi aprovada por deputados e senadores na última semana.
Antes do decreto, o governo federal tinha que cumprir a meta de déficit de R$ 124 bilhões. E agora não será obrigado a cumprir. O Ministério da Economia divulgou que o valor inicial estimado para cobertura do rombo nas contas causados pela pandemia é de mais de 161 bilhões em 2020. Já a secretaria do Tesouro Nacional aponta valor maior de 200 bilhões.
No Brasil foram registradas 34 mortes e 1891 casos confirmados do novo coronavírus, até segunda-feira (23).
Os líderes do Podemos no Congresso Nacional reiteram o compromisso com a nação, na defesa de pautas prioritárias que garantam respeito ao dinheiro público, segurança e saúde para todos os brasileiros.
“Nunca vi uma pandemia deste porte. Vamos deixar de lado a paixão política e ser solidários nesse momento. É hora de emanar solidariedade”, considera senador Alvaro Dias
“Esqueçamos lados políticos ou danos econômicos. Nosso papel é zelar pela saúde da nossa população, e isso tem que ser a prioridade de todos poderes”, reforça deputado Léo Moraes.