Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que, caso o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) seja encerrado, até R$ 244 bilhões por ano deixarão de ser injetados na economia nacional. Uma perda muito maior do que deixou de ser arrecadado com o Perse. O documento indica também que, para cada R$ 10 mil de aumento no faturamento do turismo, três postos de trabalho são gerados, independentemente do setor. As informações são do jornal Correio Braziliense.
A CNC reuniu, em Brasília, parlamentares e mais de 30 entidades do trade turístico em mobilização pela manutenção do Perse, no início deste mês. Os representantes empresariais assinaram um manifesto pela manutenção integral do Programa, que foi entregue durante ato público na Câmara dos Deputados.
Ameaçado pela Medida Provisória nº 1.202/2023, que antecipa o fim do Programa para abril de 2024 e janeiro de 2025, o Perse valeria até 2027 e é considerado fundamental para as empresas de eventos e para o setor de turismo. “O fim antecipado do Perse representa uma ameaça real para empresas que estão gerando empregos e renda”, afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Foto: Paulo Negreiros